terça-feira, 1 de julho de 2008

O cão


Ter filhos ainda é uma situação um pouco nebulosa para nós. Às vezes queremos e às vezes achamos que não queremos. Já teve épocas em que o Marcelo falava disso e me arrepiava (negativamente, devo deixar claro) e já me peguei pensando em como seria bom ter um pedacinho dele dentro de mim, e dar à luz a uma pessoinha fofa que seria a mistura de nós dois e que seria o resultado físico do nosso amor.


Fato é que em uma coisa concordamos: se decidirmos tê-los será só daqui 7 anos.

Ok, talvez eu tenha uma idéia uma pouco romântica demais do mundo, mas eu queria ter filhos apenas quando pudesse trabalhar meio período, ou pudesse ficar na nossa linda casa no interior, vendo as crianças e os labradores correndo pelo gramado e escrevendo matérias para revistas incríveis - que é o que realmente gosto de fazer – enquanto papai ganha dinheiro indo e vindo todo dia de uma emissorinha que existe ali, próximo ao shopping Morumbi. (Que ele tem talento para isso, não tenho dúvidas. Não sei se conseguirei revistas interessadas nas baboseiras que escrevo, mas…)


Mas, como somos loucos, insanos e inconseqüentes, como pensaram - e até pronunciaram - a mãe e a tia dele (minhas sogras, porque na falta de uma, eu tenho duas! Vou para o céu sem parada, e se Madre Tereza ou Betinho ainda tiverem na fila para entrar, eles vão abrir passagem para eu passar na frente, confia em mim!) decidimos deixar de sermos apenas nós dois, contra o resto do mundo e compramos um cão :o)


Théo é o nome! Um lhasa apso de 3 meses, muito branco, muito peludo, muito ranzinza, às vezes anti-social, às vezes brincalhão até não querer mais. Do mesmo jeito que pula do meu colo em direção as avós ou a madrinha (minha prima Isabella) balançando o rabo até não querer mais, ele também se esconde na cozinha quando há visitas e o som de nossas vozes o atrapalha.


Ele me enche? Sim. Me irrita? Sim. Não deixa a gente dormir? Sim. Morde doído? Sim. Faz cocô onde não deve? Sim. Estraga nossas coisas? Sim. Tira a minha paz? Sim. Dá um gasto sem tamanho? Sim. Odeia tomar banho? Sim.


Mas não faz mal, hoje Marcelo e Eu já não conseguimos viver sem ele (aliás respondendo a essas perguntas me dei conta de que ele faz as mesmas coisas que o Marcelo, hahahahaha).
Sentimos saudades, ligamos para saber como ele está, e evitamos alguns programas de final de semana se não podemos levá-lo. Assim como ter filho, só quem também sabe a dor e a delícia de ter um bichinho desses em casa!



PS1: Abaixo fotos do Théo







PS2: Olha como serão nossos filhos. Feios desse jeito acho que a situação não é mais nebulosa: não vamos tê-los, hahahaha









E eu que só planejava ter dog depois dos 2 anos de casada…

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