sexta-feira, 11 de julho de 2008

Cuidando da casa


Organizar, cuidar e gerenciar uma casa não é fácil. Ok, Marcelo me ajuda bastante e não tenho do que reclamar (que dizer, às vezes tenho), mas, não adianta, a maioria das coisas acaba ficando com a mulher mesmo.

Homem sabe o dia de trocar roupa de cama e de banho? Não. Homem usa o pano que limpou o cocô do cachorro para limpar a mesa de jantar? Sim. Homem entende que quando você diz: amor, centrifuga a bolsa que está de molho no tanque porque preciso dela amanhã, significa: amor, centrifuga a bolsa que está de molho no tanque, e COLOCA NO VARAL, AFINAL, ELA TEM QUE SECAR PARA EU USAR AMANHÃ? Definitivamente, não!


Além disso há aquelas situações: amor, não me deixa esquecer que precisamos de óregano? 30 minutos depois: amor, o que é mesmo que eu tinha que te lembrar? Ok, eu faço uma lista!

No nosso caso, sou eu ainda quem cuida do orçamento. Mas isso eu adoro (embora fique desesperada constantemente) e faço - modéstia a parte - bem feito, afinal sou uma jornalista de finanças, não é mesmo?

Ganhamos um salário médio: não nos permite grandes luxos, mas consigo poupar um poquinho mensalmente (pessoal façam isso, o INSS não vai dar conta dos 40 anos que você vai viver após se aposentar, você vai precisar ter uma reserva, confia em mim!).


Faço assim: logo que nossos salários caem (trabalhamos na mesma empresa, temos contas conjuntas, mas o dinheiro cai em contas separadas) junto tudo. De cara, jogo um pouco para a poupança (ele é o jornalista de investimentos e ainda não comprou ações) e já considero que não recebemos aquela quantia. Aí vou pagando contas, fazendo compras com o que restou e ponto. É aquilo que está na conta corrente que temos para gastar e mais nada.


Mas nem sempre dá para ser assim. Somos recém-casados. Ainda estamos decorando a casa (e qualquer coisinha é mega-caro) e temos vontades. Esse mês ele comprou uma jaqueta e eu uma calça. Não passou de R$ 150, mas já pesou :o(


Não posso reclamar, esse mês tivemos aumento, e nem esperávamos. Pouco, mas aumento. O duro é saber que o mês que vem você vai receber mais, sendo que precisava MUITO ter recebido mais ESTE mês.

Este mês temos que pagar doc do carro, multa, veterinário, ração e outras coisas não planejadas. Juro, não vai sobrar R$ 18 para eu repicar meu cabelo, é mole? Até o Théo pagou pelo aperto: a ração de R$ 35 o kilo foi trocada por uma de R$ 18,60. Só esse mês.Enfim, muitas vezes não é nada fácil. Mas ver que você está construindo uma família, aumentando ela, ver seu patrimônio começar a ganhar forma e ver que o arroz e o feijão tá garantido até os 109 anos (ainda não, mas estará), vale muito a pena!



Histórinha engraçada de recém-casada: antes de casar coloquei tudo o que ia ter de gasto mensal no papel, para ver se nossos salários dariam conta (como todo bom planejamento financeiro deve ser. Acessem: www.infomoney.com.br). No quesito comida e compras do mês pesquisei com 3 pessoas: minha mãe, uma amiga recém casada e uma amiga que mora com a mãe. Todas me garantiram que o valor gasto com isso não passaria de R$ 300. Ok, ótimo, cabia nos nossos bolso. Dia 12 de novembro (5 dias antes do casório) fui com ele e a sogra (minha mãe) fazer a primeira compra. Gastamos R$ 560. Comecei chorar ali, no caixa mesmo. Soluçava e falava para eles: nós vamos morrer de fome. No mês seguinte, já tendo uma idéia melhor da quantidade de coisas que consumimos por mês, o valor caiu para R$ 300 e tem se mantido assim. Não morreremos de fome, cabe no bolso! :o)

Vivendo, aprendendo e se divertindo com a nova fase. E curtindo muito!

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