quarta-feira, 19 de maio de 2010

Tudo ao contrário, mas tudo dando certo...


Por mais que eu ame assuntos/blog/preparativos/álbuns de casamento, o meu casamento não foi tradicional. E não foi porque eu não quis. Sei que Marcelo também não fez questão, mas fato é que, se eu tivesse insistido, teríamos nos casado de véu e grinalda, na igreja mais tradicional de São Caetano. Mas eu não quis. Nunca quis. Sempre achei que deveríamos ficar juntos apenas porque queríamos ficar juntos, não porque assinamos um papel ou porque fizemos uma emocionante cerimônia.

Tivemos uma festa sim - porque meus pais quiseram e fizeram algo bem com nossa cara, um belo churrasco apenas com os mais, mais, mais próximos - e foi bem legal. Rendeu fotos lindas e hoje percebo que foi importante ter familiares que já se foram presentes na comemoração. Porque para mim o que importa é isso: comemorar o fato de nos amarmos, de termos nos encontrado e de estarmos dispostos a dividir toda a vida. E comemorar apenas ao lado de quem realmente torcia por isso - tirando um ou outro amigo ciumento, mas não maldoso - e foi isso que fizemos.



Na época, nem a aliança foi tradicional. Nós nunca usamos aliança de compromisso, e também não fomos noivos ele foi mas não comigo, portanto um dia saímos para comprar nossas alianças e optamos por alianças de aço cirúrgico. O fato de termos adorado os modelos - a minha mais fina e a dele mais grossa - e um pequeno indício de ácido úrico nele fortificaram a escolha.

Mas de repente percebemos que por mais que nossas escolhas tenham sido cumpridas e respeitadas naquele momento, a vida foi passando e nos fez querer outras coisas e também nos obrigou a fazer determinadas coisas, como casar no papel por exemplo.

Ok, não foi casamento, foi declaração de união estável, mas quando o Marcelo perguntou ao rapaz do cartório: Qual a diferença disso e de um casamento no civil?, o moço respondeu com cara de pesar: nenhuma. Até o tipo de separação de bens tivemos que escolher e nem estavámos preparados para isso. "Casamos" em um cartório na hora do almoço, perto do trabalho (quando voltei para a redação as meninas tinham comprado um bem casado para mim :o) ), eu de blusinha preta e unha descascada, só porque o plano de saúde não queria aceitar ele como meu dependente já que não éramos "oficialmente" um casal. Então, agora, de acordo com a lei, já somos, olha aí:




Outra coisa que está "mais tradicional" na nossa relação, são as alianças. Trocamos elas quando completamos 2 anos de casados. Primeiro porque queríamos trocar um presente e não sabíamos qual. Segundo que a minha tava apertada (meus ovários policistícos e minha falta de habilidade para alimentos saudáveis na cozinha me fizeram engordar desde que casamos), então agora usamos uma linda aliança de ouro, com um coração de rubi dentro:


Por fim, a última coisa "ao contrário" que aconteceu foi que, no último final de semana, Marcelo e eu fizemos uma viagenzinha incrível a Monte Verde e ele me deu de presente um anel lindo, do jeitinho que sempre imaginei um anel de noivado (como já havia citado em um post anterior). Liguei para a minha mãe e falei: mãe, ganhei um anel de noivado...e ela disse: mas vocês estão fazendo tudo ao contrário. E eu respondi: sim, e está tudo dando certo. 


Na verdade, dando muito certo. Mais dando certo que isso, impossível. Quem disse que convenções são fundamentais? :o)

Ah, abaixo, o anel!



1 comentários:

Rita Santander on 20 de maio de 2010 às 23:21 disse...

Sua vida é uma comédia romântica mesmo... e com início meio e fim felizes =]... Lindo o anel... Bem Tiffany´s!!!

 

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