segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Então é Natal!



Eu simplesmente amo Natal. E não tenho a menor ideia do porque. Acho que gosto de dar presentes, de reunir a família e ver a cidade inteira iluminada. Adoro também decorar minha casa. Tanto que esse ano passei dias e mais dias fazendo os enfeites da minha nova árvore de 2,10m. Eu queria uma árvore enfeitada com corações....e como não achei os enfeites prontos, a solução foi fazer. Deu trabalho, mas valeu a pena!!!!

Claro que, embora não lembre porque essa paixão pelo Natal, eu tenho boas lembranças sobre a data. Lembro que obrigava meu pai a colocar a escada em cima do fogão, porque o teto de madeira da cozinha tinha uma abertura bem ali em cima e eu sempre tive certeza que aquilo não era para a gordura da comida sair (um suggar de probre) e sim o lugar por onde o papai noel entrava. Aliás, meu pai pastou com essa minha obsessão. Imagina que eu deixava nozes inteiras, e o quebrador ao lado, para o papai noel...agora imagina o trabalho do meu pai para quebrar as nozes sem fazer barulho, pois a garotinha aqui sempre teve sono leve? Mesmo sendo difícil, não houve um único Natal que, ao acordar, o papai noel não tivesse comido as nozes e levado minha cartinha.

 Mas acho que a maior presepada para o meu pai, foi um Natal que passamos na praia. Eu, faladeira que sou, aos 4 anos, decidi que queria ganhar um telefone que falasse (sei lá de onde tirei isso, mas eu queria falar ao telefone e não tínhamos telefone) e, óbvio, ele não achou “esse” brinquedo. Aí comprou Artur, o robô. Um robô maior que eu, de controle remoto, que andava para frente e para trás. Adivinha o que eu falei quando papai noel deixou o Artur para mim? “Não é um telefone que fala”. Tadinho do meu pai, não o Noel, hehehehe

Essas são minha lembranças de infância. Mas também tem minhas lembranças de adulta. Esse será o quinto Natal ao lado do Marcelo e sou tão feliz por isso. Ok, ele nunca foi nataleiro como eu. Ao contrário, no primeiro, quando ainda não namorávamos oficialmente, fui visitá-lo após a meia-noite. Perguntei como tinha sido e ele disse: tá todo mundo dormindo e eu comi miojo. Ô tristeza no coração. A mesma que sinto quando vejo os porteiros passando natal sozinho nas portarias do prédio. (E que estou sentindo pq minha tia não estará conosco esse ano). Naquele dia jurei para ele: você nunca mais vai passar um Natal comendo miojo, e assim vai ser para sempre.

Sem falar que, com a minha pentelhice, ele se rendeu ao espírito natalino, e agora, se eu deixar ele livre, nossa casa passa competir com a Av. Paulista sobre qual é a mais enfeitada, hehehe

E, desde que casamos, uma coisa virou tradição: o cartão que enviamos aos amigos no final do ano. Abaixo vocês podem conferir o de 2010 e o dos anos anteriores. Aproveito para desejar a todo mundo que me lê, o melhor Natal do mundo. Do fundo do coração!!! Feliz Natal e Feliz 2011!!!!




Por fim, a música que está me embalando nesse Natal: Carol of the bells- The bird and the bee



sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Amor presidencial...


Pessoal, estou saindo para uma mini micro lua-de-mel com o maridão. Mas queria deixar umas fotos de um romance que parece bonitinho. Não vou falar se gosto ou não dele como presidente, isso não vem ao caso, mas acho que eles se amam mesmo!

Beijos e bom final de semana a todas (e todos).














sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Festa de divórcio?


Eis que, ainda em meio a frustração pela comemoração dos 3 anos de casada que não seu certo me deparo na internet com uma matéria sobre garotas que fazem festa ao se divorciar.

Sei que isso não é novidade, mas apenas agora parei para prestar atenção. As festas são tipo festas mesmo. Muitas pessoas, DJ, decoração, bolo. Nessa matéria que vi, a menina usava um vestido de noiva, fez dia da noiva e distribuiu “bem separados” no final. Olho isso e só consigo sentir pena dela. Porque vamos ser sinceras? Eu não acredito em conto de fadas e sei que muitas vezes as pessoas são sacanas com as outras, e em um caso desses, um divórcio pode trazer um certo alívio.
Mas divórcio não é algo feliz. Não é algo para se comemorar. Não é motivo para festa. Ninguém casa querendo se divorciar, né?? Divórcio é triste, frustrante, por mais que traga alívio ou seja a melhor decisão a se tomar. 

Bolo partido com noivinhos? Bodas de papel rasgado? Isso tudo me parece negação sabe? Uma tentativa desesperada de acreditar que você está feliz com aquilo? Tipo eu, que tento acreditar que o fato de estar engordando não me incomoda, que o que realmente importa é ser legal... Ah, também acho que essa história de dar uma mega festa é muito para querer exibir ao ex que “está tudo bem”. Quando na verdade, duvido que está. 

Aliás, a loucura é tanta, que a menina da reportagem deu uma mega festa ao se separar, e um ano depois fez a mesma coisa, como o nome de “Bodas do papel rasgado”, uma alusão a bodas de papel comemorada com 1 ano de casamento. Jura mesmo que um ano depois ela ainda pensava nisso? Tadinha novamente. 

Ainda na reportagem, tem uma frase da garota, que a meu ver, mostra bem o desapego com o casamento. Diz ela: “o casamento hoje em dia realmente já não é como antigamente. Se o amor acaba, não faz sentido manter um casamento apenas por conveniência e superficialidade”. Concordo quase que em tudo com ela. Acho que um casamento ruim não deve ser mantido, mas acho que as pessoas se separam muito fácil hoje em dia. 

Conheço uma menina que brigou coma família inteira para ir morar com um cara bem mais velho. No primeiro perrengue financeiro que ele enfrentou, ela voltou para a casa da mãe. E agora quer que ele a aceite de volta....fala sério né? Casamento é, ao meu ver, e acima de tudo, companheirismo. Se ao menor sinal de problema, seu marido não puder contar com você, porque ele ficará casado com você? Aliás, se a primeira TPM mais escrota ele sair correndo, você vai querer ele de volta? Na boa, se o cara não está comigo nos maus momento, ele não está comigo. 

Ah, e isso pode ser meio conto de fadas, mas realmente acho que amor real não acaba. Ele pode até se transformar e deixar de ser um amor carnal. Mas acho que quando você realmente ama uma pessoa, de algum modo, vai amá-la para sempre.

Pensei em colocar aqui embaixo uma foto da festa de separação da menina, mas achei melhor colocar uma foto do meu casamento. Gosto de momento felizes de verdade! bjs


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

All we need is love


Agora me fala, como é possível que alguém veja esse vídeo e, ao invés de se emocionar, se arrepiar e chorar - como eu fiz -, sinta ódio?



terça-feira, 23 de novembro de 2010

Desabafo de uma alérgica a esmaltes




O textinho que estou escrevendo agora não tem nada a ver com meu casamento (por isso está na sessão outros assuntos) mas também é uma declaração de amor.

Acontece que eu, pouco vaidosa que sou, como minha homeopata faz questão de frisar, nunca fui de fazer as unhas. Nunca. Uma pequena alteração na quantidade de cálcio que tenho no organismo (menos que o necessário) sempre fez com que elas fossem fracas e quebradiças, o que desestimulava ainda mais a vontade de fazer as unhas.

Porém, no início desse ano, sei lá porque, me deu na louca e pensei: vou ter unhas mais bonitas. Comecei a pesquisa uma série de produtos que poderiam deixar minhas unhas mais fortes, mesmo com a falta de cálcio. Teimosa que sou, fiz que fiz, e minhas unhas cresceram, ficaram bonitas e eu virei a louca dos esmaltes. Comecei a seguir todos os blogs sobre o assunto, Nosso Vício9mlUnha BonitaMão FeitaNós amamos esmaltes e Esmaltes da Ana são os meus favoritos.

Porém, sempre que eu fazia as unhas (e sempre as fiz em casa) eu sentia uma coceira insuportável nas cutículas. IN-SU-POR-TÁ-VEL! Criava bolhas, sangrava. Comecei a achar que o problema era tirar as cutículas. Então parei de fazer isso. Comecei usar Mira Cuticle, minhas cutículas diminuíram, e não precisava mais tirá-las. Mas a coceira insuportável continuou. E quando eu não fazia, fica tudo ok.

E, inexplicavelmente, um dia uma das minhas pálpebras inchou e começou a descamar. Não achei motivos para aquilo. Até que um dia, lendo um dos blogs li que algumas pessoas tinham alergia a esmalte e os sintomas eram exatamente os que eu tinha. Li a notícia no exato dia que achei uma loja que vendia esmaltes Hits Speciallità (e eu era louca por eles pois tem as cores mais bonitas que já vi) e minha amiga voltou de Londres me trazendo seis Bourjois de presente (não se enganem, mesmo importados, os do vidrinho comprido dão alergia. Apenas os do vidrinho gordinho são formaldeídos e toluol free). 



Aliás, a bomba que inchou meus olhos foi o rosa antigo da Avon.


Que tristeza descobrir que eu era alérgica a esmaltes. Três caixas lotadas de cores lindas e eu não as podia usar. Descobri que Impala e Risque tinham linhas hipoalergênicas. Mas além de ser difícil de achar e as cores não serem nem um pouco modernas, achei um roubo pagar R$ 9,90 por cores que nem me agradavam. A Hits tem preços mais justos, mas as cores dos free são bem feinhas.

Como minhas amigas são chiques, me prometeram que nas viagens que farão no início de 2011 para a Europa me trarão vários, mas como esperar até lá?

Juro que em um domingo, enquanto meu marido dormia, levantei e passei o Rosa Colonial da coleção nova da Colorama (sim, mesmo alérgica, continuei comprando os esmaltes. Preciso de tratamento?). Três horas depois, a coceira era imensa e o Marcelo mandando eu tirar aquilo. Resisti. 2 horas da manhã levantei e fui tirar. A coceira e a dor eram tantas que não conseguia dormir.

Aliás, um parênteses: a Colorama foi minha maior decepção. Como é impossível ler o que vem escrito no vidrinho deles (e tentei até fotografar e ampliar para ler) liguei no SAC e eles me disseram: todos os nossos esmaltes com cor, são livres de formaldeídos e toluol. Nossa, fiquei tão feliz. Não poderia usar as bases e as coberturas, mas de resto teria um monte de opções. Passei e nada feito. Recentemente, eu um mercado, achei o vidrinho dentro da embalagem, e na embalagem dava para ler, contém derivados de formaldeídos e toluol. Oras, até onde sei, uma pessoa alérgica a leite, não pode comer queijo e manteiga, certo? Puta mancada, Colorama!


Mas eis que, em um sorteio do 9ml (que infelizmente não ganhei), descobri os esmaltes Ludurana. Quando li que eram antialérgicos e vi que tinham cores modernas, corri feito uma louca atrás deles. A primeira compra foi virtual e, para receber os 3 vidrinhos que me custaram R$ 7,50, paguei R$ 15 de frete. Ok, valia a pena. Recebi, testei e NADA de alergia. Fui então atrás de lojas físicas. Descobri a Sumirê, mas não tem nenhuma perto da minha casa (moro em São Caetano). Sem problemas, marido topou ir comigo em uma no sábado. Lá comprei mais 10 cores e o roxinho de passar em cima, cujo o brilho é incrível.
Pena que algumas cores lindas que vi na net, como sedutora, xangai, desejo, fox e carla eu não achei. Mas minha busca continua. Ah, e o dia que eles criarem um greige, tipo o Crochê da Impala, vou ser a pessoa mais feliz do mundo, heheheh

Enfim, esse é um post (não patrocinado, juro que paguei por todos os meus esmaltes) para agradecer a Ludurana que me devolveu o prazer de, todos os domingos, com o dia amanhecendo, a casa em silêncio, e o sol entrando pela janela, fazer as minhas unhas. Brigadúúúú!!!!


PS: Ah, espero que um dia todas as cores lindas não possuam mais essas substâncias. Em uma pesquisa rápida, descobri que elas fazem bastante mal até para quem não é alérgico, ó:

TOLUOL OU TOLUENO - pode afetar o sistema nervoso. Níveis baixos ou moderados podem produzir cansaço, confusão mental, debilidade, perda da memória, náusea, perda do apetite e perda da visão e audição. Estes sintomas geralmente desaparecem quando a exposição termina.

FORMALDEÍDOS - irritação dos olhos, nariz e garganta, lacrimação; queimadura no nariz, tosse, espasmos bronquiais, irritação pulmonar e dermatite. Pesquisas recentes o apontaram como responsável por aumentar em até 34% as chances de uma pessoa normal desenvolver esclerose lateral multipla; chegando, nos que tiveram exposição superior à 10 anos, à tornar as chances até quatro vezes maior que uma pessoa comum.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

3 anos e o fiasco da comemoração...



17 de novembro de 2010. Três anos de casada e eu acordei feliz da vida às 5h15 da manhã. 

Como somos um casal do tipo: a felicidade está nas pequenas coisas da vida, não iríamos trocar presentões, apenas coisinhas pequenas e amor.

Pensei: "o que posso fazer para deixá-lo feliz?" A resposta veio rápida: "compre uma pizza hut"...há anos ele quer comer lá, e como eu não gosto de pizza, nunca vamos. Me surpreendi com a qualidade da minha ideia: simples (embora necessitasse de uma logística elaborada), não muito cara e realmente o deixaria surpreendido e contente. Assim daria o presentinho que comprei para ele dormir melhor e, de quebra, daria a ele um jantar que ele adoraria.

Planejei tudo dois dias antes: ir trabalhar de carro, sair 16h30, correr para a homeopata (que remarcou minha consulta), sair de lá correndo, ir ao shopping ABC comprar a pizza (porque eles não entregam em São Caetano) e voltar correndo a tempo do Marcelo chegar às 20h e encontrar uma linda mesa posta, uma meia luz na sala, um presentinho no prato e uma pizza surpresa na cozinha.

Durante o dia ainda pensei: será que não é melhor eu pedir para entregarem a pizza no trabalho, depois esquento? Será que não é melhor pegar na Av. Dos Bandeirantes, caminho de casa, e depois esquento? Meu medo era que não desse tempo de fazer tudo. Mas achei que requentada a pizza não ficaria tão boa e não coloquei nenhum desses planos B em prática.

Cheguei na médica adiantada e ela me atendeu na hora. Oba! 18H40 já estava saindo rumo o shopping. Só não contava com um trânsito absurdo em Sto. André que me obrigou a desligar o carro. Após 10 minutos parada, cortei caminho por dentro dos jardins e 19h estava no shopping. Mais meia a hora a pizza estaria na minha mão e às 20h eu estaria em casa. Como Marcelo chega 20h20 daria tempo de montar uma mesa bem bonita. Perfect pensei eu!!!!

Eis que paro carro no 4o andar e me sinto cansada. Nossa foi uma correria desde às 05h15 da manhã. Mas penso: “agora falta pouco”. Quando chego na escada que dá ao térreo um pensamento vem a minha cabeça e dou risada dele: “já pensou se, depois de tudo isso, a pizzaria estiver fechada?”, hahahaha! Cinco segundos depois estou no térreo, viro a direita e dou de cara com a seguinte imagem:


Óbvio, comecei a chorar. Liguei para o Marcelo. Ele que não sabia onde eu estava, não me ouvia direito – porque eu falava baixo de vergonha de estar chorando no shopping – e percebeu que eu estava chorando. Ficou desesperado. Logo contei o ocorrido e ele me confortou. Disse que o que valia era a intenção. Que eu era um anjo e tal. Mas fiquei tão frustrada, tãããão, que nem a mesa eu preparei....

Droga, porque sempre acontece um fiasco nos meus aniversários de casada? No de dois anos foi o presente que ele jogou no lixo porque achou que era um papel higiênico com meleca de nariz por engano. Dessa vez isso....hunft! 

Em um episódio de Sex and City tudo dá errado no casamento da Charllote e a Carrie diz que quanto mais coisas ruins acontecem, mais longo será o casamento. Se isso vale para as comemoração de anoversário de casamento, já garanti uns 15 anos de casada, hehehe

Ainda bem que ele é um marido fofo, que me entende e me dá carinho nas minhas pataquadas, hehehe  Agora vamos esperar o final de semana chegar e vamos na pizza hut, só de raiva, heeheheh

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Vontade de ser dona de casa



Às vezes fico pensando que eu poderia ser só dona de casa. Fico imaginando que se o Marcelo ganhasse o suficiente para bancar nós dois, e nossos planos, objetivos e aposentadoria eu ficaria o dia inteiro em casa, cuidando da nossa casa, dos nossos doguinhos, e preparando comidinhas gostosas para quando o maridão chegar cansado. Sorry feministas, mas realmente me sinto assim às vezes!

Sinto muito prazer quando ele elogia o que faço para ele, como o macarrão carbonara do domingo, que agora ocupa o top five das 5 comidas que faço e que ele mais gosta, hehehe. Gosto muito de cuidar dele.

Também gosto muito de cuidar da casa. Principalmente da decoração. Agora inventei que farei os enfeites da minha árvore de Natal de 2,10m. Idealizei enfeites de corações. Graças a Deus encontrei o material que precisava e comecei. Ficaram lindos os 28 primeiros...tenho que fazer mais 97, hehehe

Mas a vontade de ficar em casa passa bem rapidinho. Afinal descobri que gosto de ficar em casa, mas não de fazer serviços de casa. (hahah bobinha eu né?).

Nas minhas férias, dispensei a moça da limpeza e me pus a limpas. Só para tirar 1/10 dos pêlos – ok pêlos não tem mais acento, mas não consigo tá gente? Prof. Aloísio me ensinou que pêlos tem acento, e confio nele! - de cachorro grudados no sofá, demorei umas 2 horas. Sem falar que a cada tirada de pó, paro 30 minutos para espirrar (o Guiness tem um recorde de mais espirros por minuto? Vou tentar). Ah, e só de imaginar que a Lurdinha não vai passar minha roupa na próxima segunda porque é feriado, estou surtando. De verdade, a única coisa ruim de um casamento é ter que passar camisas do marido – porque eles não usam blusinha de suplexx????

Em um mundo perfeito, eu trabalharia de casa. Produziria meus textos e vídeos de casa e enviaria a empresa da minha casa. Porque, confesso, amo o que eu faço. Sem ser jornalista, sem escrever sobre finanças, eu não seria a pessoa que sou. 

Ao mesmo tempo, queria tanto ter mais tempo para me dedicar a minha família. Sinto uma peninha dos meus dogs sozinhos em casa o dia inteiro...queria tanto fazer um jantar especial de três anos de casamento, mas a data cai em uma quarta e é impossível já que tenho apenas 20 minutos para preparar um jantar...

Anyway...vcs também vivem esse dilema da mulher moderna entre trabalho e família, ou estão completamente satisfeitas do jeito que estão??? Me contem!!!!

PS: uma foto do adorável macarrão e facílimo de fazer. A receita é tão fácil que falei para o Marcelo que se ele não fosse casado, poderia usá-la para impressionar as menininhas por aí.




A receita peguei desse vídeo aqui embaixo. As únicas alterações: troquei o espaguete por talharim, e coloquei duas gemas a menos.



Ah, e esse é o primeiro dos 125 enfeites que precisam ficar prontos até 1o de dezembro!!!!



quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Qual é a cor do amor?


Para você qual é a cor do amor? É essa a pergunta feita pelo site Color of love criado por Carla de Bona.

Segundo a própria, a idéia de criar um portal onde as pessoas escolhem uma cor e escrevem porque para elas aquela é a cor do amor nasceu de um estudo sobre cor versus percepção que ela fez na faculdade. Com o site a intenção é criar um gigantesco mosaico de cores e significados sobre o amor.

A cor que eu escolhi é essa da foto ao lado. Para mim essa é a cor do amor porque é uma cor doce, suave e que me transmite paz. Assim como o AMOR!

No site há relatos bem bonitinhos e que me surpreenderam, principalmente porque muitas pessoas escolheram a cor preta, uma cor que eu jamais escolheria. Mas as justificativas fazem sentido. Para a Arelli Matos, o preto é a cor do amor "pq vc se perde, assim como qndo está no escuro". Já a Ana Carolina Bazzo diz que o preto engloba todas as cores, não tem preconceito, não exclui. O preto é a cor do amor maior, do amor ao próximo e a todos. Também também os que escolheram o cinza. Para o Daniel, a cor cinza foi escolhida porque "é suave, bonita, não é agressiva nem chamativa, não é preta nem branca, não é perfeita nem imperfeita. Define bem o amor =)". Helena justificou a escolha do cinza dizendo que " the love make me happy when skies are grey".

Para a escolha do verde há justificativas como: "a cor da paixão pelo time que nos uniu! Palmeiras!" e "A cor dos olhos dele". 

Para o azul há explicações como: "Por ela é calma e tranquila como o Amor. Porque o amor nos dá a paz e a satisfação de estarmos vivos" e "Pq é a cor do céu em dias ensolarados... E o amor faz os dias mais ensolarados".

Mas a maioria é mesmo tons de rosa, vermelho e lilases. Entre as explicações que li, gostei de várias. Tipo: "Diz-se que quando a gente ama, vê a vida cor de rosa! Então, o amor é cor de rosa!", e "Por que é quente, confortante. Parece um abraço!", ou ainda "Porque é doce, porque é forte mas ainda assim não é dura nem escura. Porque é intensa sem ser cansativa, porque é quentinha".

E para você, qual é a cor do amor, e porque?

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Confesso: não consigo soltar pum!


Essa semana, conversando com os amigos de trabalho na hora do almoço uma das meninas contou que ao dizer para um menino com quem estava ficando que era a favor do casamento, mas com teste drive antes, ele ficou chocado. Disse que a mãe dele, muito religiosa, não ficaria nada satisfeita se ele fosse morar com uma garota sem estar casado. Ela defendeu seu ponto de vista: "quero sim casar de véu e grinalda, mas quero morar junto antes, a convivência muda as coisas".

Eu, como todos sabem, não casei de véu e grinalda e não fizemos um test drive propriamente dito. Viajamos juntos algumas vezes, mas só fomos morar juntos no dia em que decidimos que aquele era o dia do nosso casamento, 17 de novembro de 2007. Confesso que tinha uma certeza dentro de mim que dizia que não seria difícil. E realmente não foi. Nunca tive que brigar com ele por ele deixar a toalha molhada em cima da cama ou a tampa da privada levantada. Briguei com ele ontem porque a Coca acabou e ele não me avisou (e não comprei mais) mas essa seria uma briga que test drive nenhum evitaria. Aliás, na hora eu concordei com a ideia do teste drive, mas agora me pergunto: que tipo de amor é esse que pode mudar ao se morar junto? Discordâncias são normais, sem ceder, nenhum casamento dá certo.

Aliás, acho que nenhum test drive teria sido capaz de evitar o maior problema que enfrentei quando fui morar com o Marcelo.  Fato é que, por mais íntimos que fossemos, tinha uma coisa que eu não conseguia fazer na frente dele (e ainda hoje não consigo). Sorry pelo momento nojinho, mas o fato é que não conseguia soltar pum.

De jeito nenhum. E isso me trouxe vários problemas. O primeiro foi insônia. Tinha muito medo de dormir e soltar um pum fedido e/ou barulhento. Então eu dormia com um olho e com o outro fica acordada prestando atenção nas ações do meu organismo. O segundo foi de saúde mesmo: tudo doía, barriga, peito, abdomen, ai, ai, ai...claro que uma semana controlando sua emissão de gases não faz isso, mas eu fiquei 5 meses assim. E não adianta essa história de: corre e vai no banheiro...a gente sabe que não é assim que a coisa funciona, né???

O Marcelo sempre foi fofo nessa questão (e em todas as outras) e dizia que não havia problema. Homem lida bem com essas coisas né? Eles fazem isso barulhentamente na frente dos suas conjugês e ainda parecem ter orgulho. (Será que casais gays são uma peidação só??? Neeeeelllllllsoooonnn me responde?)  A primeira vez que não consegui segurar e fez um barulhinho na frente dele, eu chorei. Na segunda e na terceira tbm! Morro de vergonha.

E porque estou falando isso? Sinceramente não sei. Acho que quis mostrar que, embora não tenha tido problemas de adaptação, saudades da casa dos meus pais ou brigas por conviência eu também tive problemas no início do casamento e nunca sabemos como nossos organismos vão reagir as mudanças né? hehehe E já que estou toda escatológica hoje, vou chutar o balde. São três anos de casamento e, ainda assim: xixi na frente do outro: ok! coco na frente do outro: não ok!

O pessoal do meu fretado disse que se não me sinto tranquila de fazer essas coisas na frente dele é porque não temos intimidade suficiente. Uma menina disse que faz com a maior naturalidade. Será? Tenho a impressão que conheço ele até do avesso e vice-versa e não acho que o fato de querer evitar coisas nojentinhas perto dele seja sinal de não intimidade. Se fosse assim, escovar os dentes para querer ter sempre um hálito legal também seria sinal de não intimidade, certo?

E vocês, tiveram algum problema esquisito/engraçado no começo da vida a dois? Me contem!!!! Beijos cheirosinhos para vcs!!!!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Para conseguir ser fiel, Ronaldo teve que ir trabalhar no Corinthians


Uma dúvida que sempre paira na minha mente é: porque as pessoas se casam? Porque EU casei, eu sei, mas me foge totalmente do conhecimento o porque de alguns casamentos acontecerem. Por exemplo: essa semana fiquei sabendo que uma conhecida, cujo namorado parecia fazer tudo por ela, descobriu que ele a estava traindo e foi tirar satisfações. O cara simplesmente a agrediu, e ela, que estava com casamento marcado para daqui a dois meses, compareceu ao cartório na data marcada e assinou o papel. Posso?

Outra pessoa que sempre me questiono porque casa é Ronaldo, o Fênomeno. Ele já se casou três vezes. E nenhum dos casamentos ficou livre de boatos de traição. Já vi a Milene Domingues dizendo que ela não servia para dividir o marido dela com ninguém. Cicarelli também parece ter seguido a mesma premissa. Porém, Bia Antony, a atual sra. Fenômeno, parece ser diferente. Em recente entrevista a Márcia Goldschmidt, Bia afirmou: "Aprendi a aceitar e a entender que o Ronaldo não é meu, nunca vai ser meu. Ele é do mundo e eu preciso aceitar isso. Se quero ser feliz com ele, e eu quero, eu preciso conviver com isso".

Cinco segundos de pausa para pensarmos no que ela disse. É isso mesmo, ou eu entendi errado? Ela deixou claro, em uma entrevista para a televisão, que está disposta a dividir o Ronaldo, o marido dela, com quem ele quiser se dividir????? :oO
É por isso que o casamento deles está durando? É por isso que, ao mesmo tempo em que as manchetes estampavam que ele havia ido para o motel com três travestis, Bia Antony anunciava estar grávida do jogador?

Tenho uma amiga casada com um jogador de futebol. Jogador do mesmo time que o Ronaldo, diga-se de passagem. E ela sempre me disse que via muitas esposas topando "tapar o sol com a peneira" em troca de roupas channel, dior e dolce&gabanna, jóias incríveis, casas com design assinado e férias em países exóticos e paradisíacos. Jura que alguém troca o verdadeiro amor, por isso?

Há duas semanas, o Sr. Fenômeno fez aniversário e comemorou no bar Cortez, em São Paulo. Em entrevista a revista Quem, após chegar dirigindo o próprio carro, acompanhado de alguns amigos, afirmou: "a Bia não veio comigo porque ela demora para se arrumar”. Ha ha ha, sabe quando eu estaria com um cara que não me espera para ir a própria festa de aniversário? Nunca, obviamente.  Mas, acho que isso essa é apenas umas das coisas a qual você se submete quando aceita um relacionamento onde acredita que seu marido é do mundo e não seu. É meio que aceitar viver sozinha. Aceitar que seu marido só estará ao seu lado se ele assim o quiser. Cadê o comprometimento? O companherismo? A parceria? Marcelo pode até não ser meu. Eu realmente não sou a dona dele. Mas do mundo, ele também não é não!

Esses dias conversando com um colega de van, ele questionou: "meu, porque esses caras casam?" Fiquei pensando nisso e, talvez seja total falta de romantismo meu, mas acho que eles - assim como elas - se casam por interesse. Afinal, fato é que, quando se está fu%$#@ em uma cama, doente, com o mundo todo falando mal de você, dúvido que uma periguete linda, loira e japonesa, dessas que se pega por uma noite, vai ficar ao seu lado, cuidando de você. Me parece que é importante ter uma oficial, pois é ela quem estará ao seu lado para segurar sua barra, por mais que, no fundo, você esteja pagando pelo serviço.

Por outro lado, acho que assim como todos nós, esses homens que são elevados ao patamar de ídolos, heróis, superpoderosos, também querem o amor verdadeiro. Também querem encontrar alguém com quem seja bom rir, alguém que te entenda em todos os momentos, que esteja ao seu lado quando você está sendo chato, cricri e mimado. Alguém com quem seja bom ficar em casa, assistindo um filme, sem fazer absolutamente nada. Mas porque quando encontram isso, não conseguem ser fiéis? Parece que a grande oferta mexe com a cabeça deles, né? Porque Tiger Woods teve caso com trocentas mulheres (e mandava mensagem de texto para elas) mesmo tendo uma esposa linda em casa?  Porque o Rooney, com aquela esposa linda, apaixonada, e um filho pequenininho também saiu com outras garotas? Será deslumbramento? Será a necessidade de vivenciar o poder que os outros lhe atribuem? Ou a culpa é delas? Será que topam ganhar para serem esposas e não sentem tesão em fazer o serviço direito? Vai saber. Eu nunca vou saber. E sempre vou achar que relações que substituem o amor por dinheiro estão mesmo fadadas ao fracasso.

Pelo menos, me resta uma esperança. Existe um casal que me faz acreditar que o que os une é o amor, e não o dinheiro. Pelo menos assim, a distância (e pelo twitter), me parece que apenas o Kaká conseguiu encontrar o equilíbrio e o amor. Me parece que ele é o único que não se contamina com a falsa idéia de "posso tudo, sou imbatível". E apesar de não ir muito com a cara da mulher dele, tenho a impressão de que eles sim conseguem ser felizes com uma vida em família. Espero, de verdade, que um novo escândalo nas páginas de um tablóide europeu, não me faça mudar de idéia...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Bodas de couro


No próximo dia 17 de novembro, Marcelo e eu completaremos 3 anos de casados e eu já estou pensando no presente que ele irá ganhar. Na verdade eu não estou pensando. Eu já pensei, já decidi, e já sei exatamente o que darei (e obviamente não contarei aqui porque ele lê esse blog, hehehe).

Desde que namoramos, nessas datas especiais (início de namoro, aniversário de casamento, dia dos namorados) eu o presenteio com coisas feitas por mim. Em Natal e aniversário sempre nos presenteamos com desejos de consumo, mas nas datas relacionadas ao nosso amor, gosto de dar presentes mais representativos (por mais que eu ache que ele preferia mesmo é ganhar um PS3, hahaha).  Entre as coisas que me lembro, ele já ganhou um álbum de fotos personalizado, vídeos feitos com fotos nossas, uma caixinha que trazia lembranças do primeiro ano de namoro, mas o favorito dele é o recorte de madeira que hoje fica no nosso corredor e que foi o presente que ele ganhou no nosso segundo dia dos namorados juntos. Me deu um um trabalho danado esse presente, mas valeu muito a pena. Olha uma foto dele aqui:


Mas nem só de histórias de sucesso é feita minha trajetória dos presentes artesanais. No primeiro ano de casada, bodas de papel, eu não inventei muito: apenas enchi a casa com coraçõezinhos de papel. No segundo ano, bodas de algodão, eu quis usar o algodão como matéria prima do presente. Mas, ao contrário da minha mãe, sou péssima artesã. Posso até ser criativa, mas na hora da execução, ai, ai, ai...enfim, me meti a fazer um coração de algodão com cola. A idéia é que fosse uma escultura, tipo aquelas feitas com papel machê, sabe? Minha intenção é que ele fosse um peso de papel ou um enfeite para a mesa do escritório. Juro que, na minha cabeça, conseguia vizualisar algo bonito, bem bonito...não ia ficar tosco. Mas não tive chance de ver o produto final.

Isso porque eu fiz apenas a primeira parte: juntei algodão e cola e modelei um coração. Ficou um  pouco torto, é verdade, mas eu iria lixá-lo para garantir um coração bem certinho, gordinho e redondinho. Concluída a primeira etapa, coloquei o resultado obtido para secar, escondidinho, atrás da TV que tínhamos no escritório.

Pausa para um detalhe importante: já contei que sofro com uma renite crônica aguda? Pois é, essa renite me faz espirrar e assoar o nariz 24 horas por dia. Juro que esse é um detalhe fundamental para o resto da história, senão não contaria uma coisa tão nojentinha...

Retomando: dois dias depois, quando fui pegar o trequinho para lixar, não o encontrei. Procurei, vi se tinha caído no chão, e nada. Como a única pessoa que mora comigo é o Marcelo, tive que perguntar para ele."Amor, você viu um negocinho que tinha aqui atrás da TV?" E ele: eu não. Eu insisti: nada mesmo? E ele: ah só tinha um papel higiênco com meleca de nariz, todo grudado, eu joguei fora. Aliás, você precisa prestar mais atenção e não espelhar esses papéis por toda a casa.

Comecei a chorar muito e, entre lágrimas, consegui soltar: "não era papel sujo, era seu presente de bodas de algodão". Sei que tava bem feio, mas eu ia lixar, juro que ia ficar bonito. Hahaha tadinho ele ficou desolado, sem saber o que dizer. Hoje ri da minha cara e sempre lembra de mim falando: ia ficar bonito, eu juro, hahahah

Por isso, para a bodas de três anos, ou seja, bodas de couro, decidi não inventar. Vou dar um presente fácil de se saber o que é. E sem nada de couro. Só espero que ELE não resolva inovar e usar uma cueca de couro para comemorar a data....hahahahah

Ah, segue a listinha das bodas ao longo dos anos. Enjoy! (PS: juro que se fizer bodas de Jequitibá, dou uma árvore inteirinha para ele, hehehe)

1 Bodas de Papel
2 Bodas de Algodão
3 Bodas de Couro
4 Bodas de Flores e Frutas ou Cera
5 Bodas de Madeira ou Ferro
6 Bodas de Perfume ou Açúcar
7 Bodas de Latão ou Lã
8 Bodas de Papoula ou Barro
9 Bodas de Cerâmica ou Vime
10 Bodas de Estanho ou Zinco
11 Bodas de Aço
12 Bodas de Seda ou Ônix
13 Bodas de Linho ou Renda
14 Bodas de Marfim
15 Bodas de Cristal
16 Bodas de Turmalina
17 Bodas de Rosa
18 Bodas de Turquesa
19 Bodas de Cretone ou Água-marinha
20 Bodas de Porcelana
21 Bodas de Zircão
22 Bodas de Louça
23 Bodas de Palha
24 Bodas de Opala
25 Bodas de Prata
26 Bodas de Alexandrita
27 Bodas de Crisopázio
28 Bodas de Hematita
29 Bodas de Erva
30 Bodas de Pérola
31 Bodas de Nácar
32 Bodas de Pinho
33 Bodas de Crizo
34 Bodas de Oliveira
35 Bodas de Coral
36 Bodas de Cedro
37 Bodas de Aventurina
38 Bodas de Carvalho
39 Bodas de Mármore
40 Bodas de Rubi ou Esmeralda
41 Bodas de Seda
42 Bodas de Prata Dourada
43 Bodas de Azeviche
44 Bodas de Carbonato
45 Bodas de Platina ou Safira
46 Bodas de Alabastro
47 Bodas de Jaspe
48 Bodas de Granito
49 Bodas de Heliotrópio
50 Bodas de Ouro
51 Bodas de Bronze
52 Bodas de Argila
53 Bodas de Antimônio
54 Bodas de Níquel
55 Bodas de Ametista
56 Bodas de Malaquita
57 Bodas de Lápis Lazuli
58 Bodas de Vidro
59 Bodas de Cereja
60 Bodas de Diamante ou Jade
61 Bodas de Cobre
62 Bodas de Telurita
63 Bodas de Sândalo ou Lilás
64 Bodas de Fabulita
65 Bodas de Ferro
66 Bodas de Ébano
67 Bodas de Neve
68 Bodas de Chumbo
69 Bodas de Mercúrio
70 Bodas de Vinho
71 Bodas de Zinco
72 Bodas de Aveia
73 Bodas de Manjerona
74 Bodas de Macieira
75 Bodas de Brilhante ou Alabastro
76 Bodas de Cipreste
77 Bodas de Alfazema
78 Bodas de Benjoim
79 Bodas de Café
80 Bodas de Nogueira ou Carvalho
81 Bodas de Cacau
82 Bodas de Cravo
83 Bodas de Begônia
84 Bodas de Crisântemo
85 Bodas de Girassol
86 Bodas de Hortênsia
87 Bodas de Nogueira
88 Bodas de Pêra
89 Bodas de Figueira
90 Bodas de Álamo
91 Bodas de Pinheiro
92 Bodas de Salgueiro
93 Bodas de Imbuia
94 Bodas de Palmeira
95 Bodas de Sândalo
96 Bodas de Oliveira
97 Bodas de Abeto
98 Bodas de Pinheiro
99 Bodas de Salgueiro
100 Bodas de Jequitibá ou Cânhamo

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Chá de fígado



Marcelo é um marido incrível. Quem lê esse blog já está cansado de me ouvir repetir isso, mas é verdade! Fato é que, por achar ele tão incrível, eu muitas vezes esqueço que homens são diferentres das mulheres e que com eles tudo precisa ser muito bem explicadinho. Eu mesma já tinha sido vítima de um pedido não muito bem explicado (como vocês podem reler AQUI), mas tinha sido algo mais light.  Acho que dessa vez, depois do que aconteceu, eu não esqueça mais de explicar as coisas :o(

Semana passada fiquei doente. Compramos uma televisão nova e quando fomos instalá-la quis aproveitar para limpar atrás do rack, lugar que sei que a moça que limpa nossa casa tem dificuldade de chegar. Mas eu tenho uma renite alérgica crônica. E sou alérgica a tudo e qualquer coisa a que uma pessoa pode ser alérgica. Portanto, 5 minutos após vestir a fantasia de Amélia, já tava espirrando feito uma doida. Passaram mais 30 minutos e nada mais passava pela minha garganta que travou e ficou doendo muito. Resultado, dias de muita, muita, muita dor de garganta, tomado apenas chá fervendo.

E Marcelo, solicito, se ofereceu para fazer o chá. Ele já tinha feito algumas vez e, por mais que pareça uma coisa bem simples de se fazer (e realmente o é), ele quase nunca acertava. Um dia ficava muito frio, no outro sem açúcar. Mas dessa vez ele me trouxe um chá quente e adoçado na medida. Eu não estava sentindo muito bem o gosto das coisas. Mas dava para perceber que não estava ruim. Tomei e fiquei muito agradecida. Até comovida pelo esforço para fazer do jeito que me agradava.

Porém, eu não o vi fazer a bebida. E lá em casa, como todos sabem, temos dois cães que adoram comer fígado de galinha cozido junto com a ração. E tem uma caneca que serve APENAS para eu cozinhar esse fígado. Recentemente até comprei outra caneca e quando ele me perguntou: você precisa mesmo de duas canecas?, lembro claramente que respondi: "preciso sim. Aquela que cozinho fígado, por mais que você lave direitinho, fica gosto. Então vou deixar ela só para isso". Ok, nem preciso contar o resto né? Já deu para perceber que quando fui até a cozinha levar a xíacara do chá, qual caneca estava em cima do fogão??

Ai que nojooooooooooooo...eu sei que não senti o gosto, mas comecei a ter muita, muita, muita ânsia. E quem me conhece sabe que, quando tenho ânsia, eu choro. Muito. Ou seja, o que se sucedeu foi uma hora quase inteira de ânsia e choro (da minha parte) e ele com a maior cara de "só queria ajudar" do mundo. Tadinho. Lembro que eu ainda estava chorando e ele me disse: logo vamos rir disso. Ele tinha razão! Só se passaram 8 dias e já estou rindo sozinha de como sou idiota. Mas pelo menos agora aprendi uma lição: explicar tudo direitinho, nos seus míííííínimos detalhes!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Exorcizando




Estava há pouco fazendo algo que jamais pensei em fazer: revendo as fotos que tirei em aniversários, Natais, festa em família e até no meu casamento em busca de uma imagem para ilustrar o túmulo de uma tia querida que faleceu há uma semana. O mais irônico é que, enquanto ela era enterrada, fiquei olhando as fotos que estavam nos outros túmulos me questionando em que situações elas haviam sido tiradas.


A morte dessa minha tia mexeu comigo de várias maneiras. Assim como mexeu comigo o anuncio repentino de uma amiga - também muito querida - de que, após 9 anos de união com o cara que há 5 era seu marido, eles estavam se separando. Irônia do destino, ela saiu de casa exatamente no dia em que minha tia faleceu, e voltando para a casa da mãe, com o carro lotado de roupas, máquinas e frustrações, foi ela quem me deu carona para o velório.

Essas duas situações me fizeram pensar em como as coisas mudam de uma hora para outra e o quanto aquela frase clichê - viva cada dia como se fosse o último - faz todo o sentido do mundo. Ok, minha tia estava doente há algumas semanas, mas foram muito poucas para termos digerido que a vida agora continuaria sem ela. Assim como minha amiga, que em plena segunda-feira tinha a segurança de um lar, um marido e filhas peludas, e na terça de manhã, apenas as filhas peludas estavam por perto (mais um motivo para eu preferir cachorro a alguns seres humanos, anyway).

Ainda estou muito tocada com esses acontecimentos. Nos últimos dias tenho me pegado diante de dilemas que podem parecer idiotas, mas me são muito doídos: tiro o nome dessa minha tia da agenda do meu celular? E a foto do casório desfeito, e do qual fui madrinha, deve sair do meu mural do escritório com imagens de momentos marcantes?

Este texto aí de cima foi escrito por mim há mais de um mês...realmente foram coisas que mexeram (e ainda mexem) comigo e que me fizeram dar uma travada geral...não conseguia terminar ele, não conseguia publicar nele e desde que tudo isso aconteceu (há quase dois meses) nem entrar no meu blog eu conseguia...acho que porque felicidade não estava combinando muito comigo. Mas agora resolvi superar essa fase. Esse post é para exorcizar as emoções negativas e tocar em frente. Então, prometo, que a partir da semana que vem teremos post semanais sobre as desventuras da vida de recém casada....

Ah e queria muito agradecer as meninas Fernanda M., Janine Lyrio, Jê e ♫Pri que começaram a seguir meu blog nesse momento difícil da minha vida e ficaram com um blog sem atualizações...desculpa meninas!!! Beijos e até a próxima semana!!! :o) 

sábado, 29 de maio de 2010

PESSOAL O BLOG ESTÁ PASSANDO POR MUDANÇAS....


DEVE TER DIVERSOS ERROS...VOU RESOLVER RAPIDINHO. PROMETO!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Bons de bola e de criatividade!


Ok, o assunto dessa vez não tem nadinha de nada a ver com casamento. Mas achei esses dois comerciais tão incríveis e hoje em dia só tem comercial porcaria que eu queria compartilhar com vocês. Nike e Pespsi arrasando em criatividade e produção. Só não consegui decidir qual eu gosto mais... E vocês, qual gostam mais??? Os vídeos abaixo!
















quarta-feira, 19 de maio de 2010

Tudo ao contrário, mas tudo dando certo...


Por mais que eu ame assuntos/blog/preparativos/álbuns de casamento, o meu casamento não foi tradicional. E não foi porque eu não quis. Sei que Marcelo também não fez questão, mas fato é que, se eu tivesse insistido, teríamos nos casado de véu e grinalda, na igreja mais tradicional de São Caetano. Mas eu não quis. Nunca quis. Sempre achei que deveríamos ficar juntos apenas porque queríamos ficar juntos, não porque assinamos um papel ou porque fizemos uma emocionante cerimônia.

Tivemos uma festa sim - porque meus pais quiseram e fizeram algo bem com nossa cara, um belo churrasco apenas com os mais, mais, mais próximos - e foi bem legal. Rendeu fotos lindas e hoje percebo que foi importante ter familiares que já se foram presentes na comemoração. Porque para mim o que importa é isso: comemorar o fato de nos amarmos, de termos nos encontrado e de estarmos dispostos a dividir toda a vida. E comemorar apenas ao lado de quem realmente torcia por isso - tirando um ou outro amigo ciumento, mas não maldoso - e foi isso que fizemos.



Na época, nem a aliança foi tradicional. Nós nunca usamos aliança de compromisso, e também não fomos noivos ele foi mas não comigo, portanto um dia saímos para comprar nossas alianças e optamos por alianças de aço cirúrgico. O fato de termos adorado os modelos - a minha mais fina e a dele mais grossa - e um pequeno indício de ácido úrico nele fortificaram a escolha.

Mas de repente percebemos que por mais que nossas escolhas tenham sido cumpridas e respeitadas naquele momento, a vida foi passando e nos fez querer outras coisas e também nos obrigou a fazer determinadas coisas, como casar no papel por exemplo.

Ok, não foi casamento, foi declaração de união estável, mas quando o Marcelo perguntou ao rapaz do cartório: Qual a diferença disso e de um casamento no civil?, o moço respondeu com cara de pesar: nenhuma. Até o tipo de separação de bens tivemos que escolher e nem estavámos preparados para isso. "Casamos" em um cartório na hora do almoço, perto do trabalho (quando voltei para a redação as meninas tinham comprado um bem casado para mim :o) ), eu de blusinha preta e unha descascada, só porque o plano de saúde não queria aceitar ele como meu dependente já que não éramos "oficialmente" um casal. Então, agora, de acordo com a lei, já somos, olha aí:




Outra coisa que está "mais tradicional" na nossa relação, são as alianças. Trocamos elas quando completamos 2 anos de casados. Primeiro porque queríamos trocar um presente e não sabíamos qual. Segundo que a minha tava apertada (meus ovários policistícos e minha falta de habilidade para alimentos saudáveis na cozinha me fizeram engordar desde que casamos), então agora usamos uma linda aliança de ouro, com um coração de rubi dentro:


Por fim, a última coisa "ao contrário" que aconteceu foi que, no último final de semana, Marcelo e eu fizemos uma viagenzinha incrível a Monte Verde e ele me deu de presente um anel lindo, do jeitinho que sempre imaginei um anel de noivado (como já havia citado em um post anterior). Liguei para a minha mãe e falei: mãe, ganhei um anel de noivado...e ela disse: mas vocês estão fazendo tudo ao contrário. E eu respondi: sim, e está tudo dando certo. 


Na verdade, dando muito certo. Mais dando certo que isso, impossível. Quem disse que convenções são fundamentais? :o)

Ah, abaixo, o anel!



sexta-feira, 14 de maio de 2010

Casar pra que?



Ok, todo mundo sabe: sou fã número um do casamento. Minha vida de casada é linda, perfeita - e bate na madeira três vezes para espantar os invejosos e o mau agouro. Porém, só defendo o casamento quando há a certeza de que ele é certo, de que a pessoa com quem se pretende casar é a certa. Obviamente, isso não é garantia de um casamento de sucesso, afinal, as pessoas mudam com o tempo e alguns desentendimentos fazem parte da vida.

Mas não me conformo que, algumas pessoas, tem todos os sinais de que a coisa não vai dar certo e mesmo assim se casam. Por exemplo, conheço uma garota que está de casamento marcado para outubro próximo. Ela namora com o noivo há 8 anos - tempo suficiente para saber se ele é ou não um cara bacana - e a conclusão é de que ele não parece ser. Mas,  mesmo assim, em poucos meses, estarão andando ao som da marcha nupcial. 


Ok, talvez eu esteja julgando demais. Vamos aos fatos para que vocês tirem as próprias conclusões: eles vivem brigando. E não são aquelas briguinhas em que, 5 minutos depois, está tudo certo. Não. Eles ficam semanas sem se falar, fazendo pirracinha um para o outro, contando por e-mail que foi em tal balada. Me fala: quando casarem, como ficarão semanas sem se ver se morarão na mesma casa? Além disso, ele fala mal do trabalho dela - onde ela é chefe, ganha bem, gosta do ambiente, das pessoas e ama o que faz - diz que ela tem que buscar algo maior na vida...oi, apoio é artigo de luxo né?? Agora, o ápice da prova de que ele não é o cara, foi uma briga em um final do ano. O palhaço - essa história deveria muito ser enviada para o blog Homem é tudo palhaço - querendo provar todo seu amor, soltou a pérola: é claro que eu te amo. Já fiquei com meninas muito mais gatas, com corpos mais bonitos, mas estou com você. Isso não prova que eu te amo? NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO! ARGHT!!!!

Outro casal que conheço, que na minha opinião não vai dar certo, pelo menos não está de casamento marcado. Mas ele, claramente não mostra interesse em se unir a moça - mesmo após 3 anos de namoro. E, na boa, acho que nem deveriam. Acredita que eles foram passar uma semana naquele paraíso que é o resort Miramar Maragogi (onde passei minhas férias o ano passado) e brigaram o tempo todo? Ela queria piscina, ele mar. Ela sol, ele sombra. Ela carne, ele lagosta. Na boa, se você briga quando está em um paraíso, onde não precisa se preocupar com trabalho, dinheiro, contas a pagar, casa para limpar, roupa para lavar e passar, quando tiver que fazer tudo isso então, sai da frente!

Por fim, a última história é de um casamento que realmente não deu certo. O cara, que nem meu amigo é, em um evento de trabalho decidiu sentar ao meu lado para desabafar: ela saiu de casa ontem, após 5 anos de casamento, me disse. Sem nenhuma explicação. Olhou para a cara dele e disse: estou indo, não quero mais estar com você e não me procure. Ele ficou então me perguntando porque? Disse que planejavam uma viagem a Paris, tinham 3 imóveis, do quais ele pagou 90% e ela 10%. Disse ainda que ela foi embora com o carro novinho, que ele também tinha pagado 90% e ela 10%. Já notaram algum problema aqui? Dane-se quem pagou mais. Não é um casamento? Não é dividir a vida? Por fim, ele me disse: liguei para a mãe dela, para perguntar o que estava acontecendo e pedir que ela me ajudasse, mas ela me disse: se ela deixou você é porque tinha motivos. Disse que vocês sempre brigavam e que você sempre jogava na cara dela que tinha comprado tudo quase sozinho. Ele então respondeu: ok, admito que errei, mas sua filha sempre foi fria comigo, nunca foi carinhosa, em 5 anos de casada não cozinhou uma única vez.... Aiiiiiiiiiiiiiii Deus, porque alguém casa com alguém que é frio e não carinhoso? A expectativa era de que ela cozinhasse para ele? Conversaram alguma vez sobre isso? Sinceramente, tenho vontade de morrer...Acho que as pessoas sofrem porque querem, e não porque o mundo é injusto.

Claro, também conheço casais que foram perfeitos um para o outro durante 10 anos de namoro e, poucos meses após o casamento - lindissímo e que rendeu fotos lindissímas - se separaram sem mais nem menos. Ele foi embora, e nem as coisas levou. 

Eu também sei que a minha história com o Marcelo não foi sempre um mar de rosas - MUITO PELO CONTRÁRIO - mas os momentos turbulentos aconteceram muito antes do namoro. Porque se, durante o namoro, por um único instante tivéssemos nos ofendido, faltado com respeito, duvidado do amor um do outro, se eu não tivesse certeza de que ele me ama do jeito que eu sou, ou ele não tivesse concordado em lavar a louça, porque eu tenho nojo, eu não teria me casado. Como disse, nada disso é certeza de que as coisas darão certo. Mas na boa, se no namoro as coisas já não são as mil maravilhas, eu desconfiaria muito. 

Esses dias li uma matéria falando do novo livro da autora de Comer, rezar, amar que se chamará Committed, a skeptic makes peace with marriage, que chegará ao Brasil em agosto com o título Comprometida – Uma história de amor. No texto, os repórteres Ivan Martins e Kátia Mello traziam seis conselhos que, segundo eles, podem ajudar a manter um casamento longo e feliz. Eu não gosto muito disso, porque acredito que se alguém conhecesse o segredo do casamento eternamente feliz, vendia, ficava milionário, alguém colocava para download no rapdshare e ninguém nunca mais se separaria, mas em um deles eu acredito muito:

"Fomos educados para acreditar que o casamento é romântico, mas ele não é. O casamento é uma relação de conexão com o parceiro, é educar os filhos juntos, é cuidar um do outro, é ser fiel um ao outro, é respeitar o companheiro acima de tudo (essa última parte eu que acrescentei)".

Portanto, pense bem, se o namoro, onde tudo deve ser lindo e maravilhoso, não é assim, eu, SINCERAMENTE, pensaria duas vezes antes de começar a mandar os convites...

terça-feira, 4 de maio de 2010

Meu vestido de noiva...


Post rápido: sempre me pergunto que tipo de vestido eu usaria se eu fosse casar na igreja. Já falei para o Marcelo que acho que eu não quis esse tipo de cerimônia por ter medo de querer entrar igual um bolo de noiva.

Sei lá, alguns vestidos absurdamente armados me atraem...mas confesso que por mais que eu olhe, olhe e olhe, nunca achei um que realmente gostasse. Porém hoje, vendo as fotos do MET 2010 (um baile de gala beneficente que acontece nos EUA), eu vi dois vestidos com o qual eu me casaria. O primeiro, da JLo, eu faria em branco e o da Anne, talvez deixasse nessa cor mesmo (ok, eu admito, tenho um lado muito perua). Que acham?


Jennifer Lopez veste Zuhair Murad


Anne Hathaway veste Valentino

Marcelo diz que quando fizermos 10 anos de casados, vamos casar de novo...quem sabe crio coragem de usar um desses, heheheh

 

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