quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Coisas que irritam...


Acabo de ler no UOL uma pesquisa feita no Reino Unido que revela que os casais brigam em média 312 dias por ano, principalmente às quintas-feiras, por volta das 8h da noite e por dez minutos. (hahaha adoro o nível de detalhamento dessas pesquisas e fico imaginando como eles chegam a essas conclusões, hehehe)

Como era de se esperar, o estudo mostrou que a esmagadora maioria das brigas se origina de motivos banais, como deixar pelos na pia, entupir o ralo do chuveiro com cabelo e "surfar" entre canais de TV.

Sem querer pagar de casal modelo, Marcelo e eu brigamos muito pouco. Nunca contei, mas não devemos ter mais do que 10 brigas no ano. Obviamente, não brigamos, mas discutimos, e como revela o estudo, sempre por coisas imbecis. E ok, confesso, sei que sou eu a “casquinha de ferida” que muitas vezes fica arranjando coisinhas para brigar (gosto de um movimento gente), hehehehe

Enfim, o estudo listou os hábitos que mais irritam os cônjuges e mais levam as brigas. A seguir, os hábitos que mais irritam as mulheres:

1. Deixar pelos na pia
2. Deixar a privada suja
3. 'Surfar' entre canais de TV
4. Não trocar o rolo de papel higiênico
5. Não abaixar a tampa da privada
6. Deixar as luzes acesas
7. Xícaras sujas pela casa
8. Toalhas molhadas no chão / na cama
9. Acumular pertences
10. Não dar descarga

Olhando essa lista, me senti muito bem casada. Marcelo JAMAIS deixa a privada suja, SEMPRE troca o papel higiênico, SEMPRE dá descarga, NÃO larga xícaras (nem copos ou pratos) sujos pela casa, nem toalhas molhadas. Mas é LÓGICO que, há diversas coisas que, digamos assim, não me fazem gargalhar de felicidade.

Segue a lista:
1. tudo que ele quer ele pergunta para mim onde está (como vou saber onde ele largou o óculos que estava no rosto dele há 2 minutos?); isso se repete com carteira, celular, meia, cinto, boné, chocolate, fruta, controle remoto, etc;

2. aos finais de semana ele não pensa; simples assim. Ele tem coragem de dizer para mim: você resolve tudo tão direitinho que me dou ao luxo de não pensar...ou seja, eu penso pelos dois hunft!;

3. Após uma visita dos amigos, a pia fica forrada de latinhas de cerveja...muitas vezes até o dia seguinte;

4. Eu sou uma pessoa que preciso saber, com antecedência o que vamos fazer. Então é tão legal quando, combinamos um dia antes que horas vamos sair e, faltando dez minutos para o horário combinado, eu pronta, ele solta: vou tomar banho rapidinho; 

5. me irrita as mini broncas que ele me dá...coisas que sei, mas ele acha que tem que falar, tipo: não aperta muito a torneira senão ela estraga ou, não dorme com chiclete na boca (precisa mesmo falar?!);

6. ele sabe que tenho neura com pernilongos, porque tenho alergia, e eles me picam demais. Casado comigo há 3 anos ele precisa mesmo me perguntar, às 21h : posso abrir a janela do quarto? (detalhe tem uma árvore cheia de pernilongos bem em frente a nossa janela) ;
7. por fim, há uma nova e recente mania que está acabando com meus nervos: ligar o home theater num volume tão alto que Bethoven conseguiria ouvir...grrrrrrrrrrrrrrrr!!!

Momento ternura: Mas se esse é o preço que pago por tê-lo por perto, ok :o)

Ah, o estudo traz ainda o que as mulheres fazem que irritam os homens, mas eu tenho certeza (cof, cof) que não faço nada disso, hahahha

1. Demorar para ficar pronta
2. Reclamar que ele não faz nada
3. Deixar as luzes acesas
4. Entupir o ralo do chuveiro com cabelo
5. Acumular pertences
6. Encher a lata de lixo além da capacidade
7. Deixar lenços de papel pela casa
8. Xícaras sujas pela casa
9. 'Surfar' entre canais de TV
10. Assistir a novela

PS1 - Casquinha de ferida = coisa chata (ainda se usa essa gíria???)
PS 2 - se o Marcelo quiser argumentar ali em cima há uma aba “A visão do marido” jamais usada por ele. A senha, ele tem!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Congelando espermas...


Na semana passada uma notícias me fez dizer algo ao Marcelo que jamais imaginei que diria: “amor, vamos congelar os seus espermas?” 

Eu, que continuo não querendo ter filhos, me peguei dizendo essa frase ao ler que as regras da reprodução assistida mudaram. Agora, mulheres solteiras e casais gays podem fazer fertilização in vitro e agora também é permitido usar embriões, óvulos e espermatozóides congelados mesmo depois da morte do doador (desde que haja autorização em cartório).

Essa vontade de não ter filhos, por enquanto, é muito explícita para o Marcelo e para mim. Amamos os primos, o afilhado, mas não queremos ter um nosso. O motivo dessa falta de vontade é que não é muito claro. Temos os cachorros que tratamos como filhos e amamos como filhos. Damos a melhor ração, tentamos não deixar sozinhos, mimamos de tudo quanto é forma, levamos ao melhor pet, ao melhor veterinário, exatamente o que eu faria com um filho. Mas, uma criancinha, não cabe por enquanto nos nossos planos. 

Às vezes penso que não quero por preguiça. Trabalho 14 horas por dia e é inviável ter uma criança com essa carga de trabalho. Imagina se, nas 10 horas que me restam em casa, eu tiver que sar de mamar, trocar fralda, cuidar, brincar e tudo que uma criança exige e também fazer janta, lavar roupa, tirar o lixo, lavar a lavanderia, brincar com os dogs...ufaaaa, não consigo. 

Mas também já pensei em algo mais grave. Acontece que eu amo tanto meu marido, tanto, que não sinto que vá conseguir amar mas meu filho do que amo ele. Sei que é difícil metrificar o amor, mas sinto que não gostarei de ter que dar mais atenção para o bebe e não poder me dedicar 100% ao Marcelo, porque eu amo me dedica a ele. Sempre pensei assim e me achava muito esquisita até que li essa matéria da revista crescer “Amo mais meu marido do que meus filhos”, diz escritora britânica  Ok, continuo me sentindo esquisita, mas pelo menos sei que não estou sozinha no mundo. 

E, refletindo, já sei que foi esse amor que me fez pedir para que ele congelasse os espermas. Não consigo me imaginar sem o Marcelo, e se, Deus me livre, ele for antes de mim, acho que ia querer ter tido um filho dele, um pedacinho dele comigo. Na vida temos que tomar decisões que afetam todo o nosso futuro, mas parece que, cada vez mais, a medicina cria formas de voltarmos atrás. Infelizmente, os custos do congelamento de sêmem é muito alto para nós, portanto, continuaremos nos próximos anos vivendo o dilema: filhos, tê-los ou não tê-los? 

Ah, aqui tem uma matéria ótima da minha querida chefinha, Patrícia Alves, fez sobre os custos da reprodução assistida. Vejam: http://web.infomoney.com.br/templates/news/view.asp?codigo=2019627&path=/suasfinancas/
 

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