quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Cotidiano


Não temos um horário certo para acordar, mas quase sempre é entre 5h45 e 6h45. Não foge muito disso. O celular desperta do meu lado da cama, mas é ele quem levanta primeiro. Funciona assim: o celular toca, eu acordo (ou o Théo ouve primeiro e me acorda) aí vamos juntos acordá-lo. Eu com palavrinhas sussurradas: “amor tá na hora” e o Théo com lambidas na orelha. Ele ama lamber a orelha do Marcelo, vai entender.Quase sempre ele pergunta: tenho mais 5 minutinhos? Dependendo dos nossos compromissos no início da manhã dou – ou não – o aval para mais um pouquinho de preguiça. Enquanto ele toma banho ficamos, o Théo e eu, mais 5 minutos na cama, até a hora que digo: cãozinho, hora de levantar! Vamos juntos ao banheiro dar bom dia para o papai.


A partir daí levo as coisas do cão para a cozinha, dou ração, vejo o que o Marcelo quer de café da manhã, preparo. Nos trocamos. Levamos o peludis até minha sogra, nos olhamos e no elevador damos o primeiro beijo de bom dia.


No caminho para a InfoMoney, é sempre ele quem dirige. Conversamos até o comecinho da Bandeirantes, quando o deixo na companhia do Heródoto e durmo mais um pouquinho. (Depois que comecei a tomar os remédios para o meu cisto, tenho um sono imenso). Ele me acorda com um carinho na perna quando chegamos na Berrrini. Me dá um olhar que diz: vamos lá preguiçosa. E eu vou!


No trabalho, dia inteiro de correria. Ou de PN na net!


Final do dia, volta para casa. Voltamos ouvindo algo engraçado – ou forçado - no rádio (pena que Fim de Expediente só tem de sexta) e discutindo o que comeremos na janta. Pequeno adendo: qdo morava com a minha mãe, ela me acordava e a primeira coisa que perguntava era o que eu queria comer no almoço. Eu nem tinha acordado direito e ela me pressionando, dizendo que decidir o que fazer era horrível e que a gente não ajudava ela a decidir. Ok mãe, me rendo. É a pior parte do dia, hehehehe


Chegamos em casa, festa com o cachorro, jantinha rápida, assistimos um pouquinho de TV e vamos deitar, até o dia seguinte, quando tudo acontece de novo.


Esse é nosso cotidiano, nosso dia-a-dia. Sem arroubos de romantismo extremos, nada de pétalas de rosa no chão formando um caminho até a cama, todo iluminado por velas, e nada de sexo selvagem na pia da cozinha enquanto preparo a janta. Nada disso.


Porém, é tudo tão perfeito: as trocas de olhares de admiração e paixão ao longo do dia, o jeito carinhoso que nos acordamos, os e-mails recheados de TADs, o fato de sempre cedermos para fazer a vontade do outro (o que faz sermos um casal muito indeciso) e os beijos – raros – na escada do prédio. Nosso dia-a-dia é perfeito porque é sempre lotado de atitudes que mostram o amor, o carinho, a preocupação, o cuidado, o bem querer, o amor entre nós. Ontem, por exemplo, ele me olhou, com os olhos lacrimejantes e me disse: eu te amo muito. Fica comigo para sempre? Pô, não preciso de mais nada, né?


Os beijos que trocamos são sempre muito apaixonados, desejados…não sei explicar. Não é beijar por beijar. Dá para sentir o amor que sentimos um pelo outro ali. Dá para perceber a vontade que temos de estar juntos, de crescermos juntos, de caminharmos sempre juntos. Dá para sentir o quanto estamos felizes e como somos felizes. Já vai fazer um ano, e essa é a vida que eu pedi a Deus!




Tabata Pitol acha essa história de que rotina não é bom, coisa de quem não está feliz com a vida que tem!

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