sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Pobres crianças ricas






Post rápido, sem nenhuma ligação com o propósito do blog mas eu tinha que me manifestar: esses pais se preocupam com os filhos nessas fotos?
Pobres crianças ricas!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Timming


Não sei se vocês vão concordar, mas na minha opinião, homem tem problema de timming. Obviamente essa teoria não é assim aleatória. Ao contrário, tem um embasamento teórico e cientifíco fortíssimo, vivenciado por mim.

Vamos aos fatos. Obviamente, antes de conhecer o homem certo, eu, por mais comportada que sou, me diverti um pouquinho com os errados. Mas foram bem poucos. Nunca consegui "pegar" um cara na balada. Trocar saliva com desconhecidos nunca foi meu forte (nem a minha vontade). Assim sendo, os caras que passaram na minha vida eram todos meus amigos, pessoas com quem eu já tinha um certo envolvimento, antes de me envolver sentimentalmente. Por isso, posso garantir que, com todos que fiquei, eu quis namorar. Afinal, eu já os conhecia. E se me propunha a beijá-los, era porque gostava deles, certo?

Fato é que, com dois deles, o namoro não rolou. E o engraçado é que com os dois fiquei por cerca de 3 anos. Vale ressaltar que sou uma pessoa clara. Não sou de joguinhos. Do mesmo jeito que fui, na manhã de um dia 04 de março, bater na porta do Marcelo para dizer que estava apaixonada por ele, esses dois também conheciam meus sentimento.

Com um deles eu ainda estava quando me dei conta que gostava mesmo era do Marcelo e que ele sim era o cara que eu queria o resto da minha vida. Neste fatídico dia 4, após ouvir que eu gostava dele, Marcelo me disse que gostava de mim apenas como amiga e que estava com outra garota. Mesmo assim, saí de lá e fui na casa desse tal com quem eu saía há 3 anos. Fui dizer que não queria mais. Que amava outro. E que mesmo tendo recebido um não, queria ser leal aos meus sentimentos. Pois não é que o dito cujo, após 3 anos de "não quero namorar, apenas te enrolar", soltou um: "mas eu acho que a gente podia dar tão certo. Eu estava pronto para tentarmos". Rá, baba baby né? Ô timmig errado. Teve três anos para encaixar o reloginho dele com o meu.

Já o outro senhor "3 anos de enrolação" me ligou quando eu estava namorando com o Marcelo fazia um mês. O discurso foi o mesmo: "estou arrependido, nunca me dei tão bem com alguém como com você (detalhe, ele estava namorando há 2 anos) e acho que podemos mesmo ser felizes". Respondi apenas: "EU tenho certeza que EU posso ser feliz. Estou com o homem da minha vida e sei que vamos ficar juntos para sempre. Quanto a você, me resta apenas desejar que tenha a mesma sorte que eu". Fala aí se o problema não é timmig?

E, obviamente, o Marcelo, belo exemplar masculino que é, também tem esse problema. Afinal, eu disse a ele no dia 4 de março de 2005 que estava apaixonada por ele. Ele só foi me dizer "tenho medo de ficar com você e me machucar" no dia 01 de janeiro de 2006. Sorte que eu tinha plena convicção de que ele era "O" cara, senão o timmig poderia ter atrapalhado nossa linda história de amor.

Ah, mas eu estou escrevendo tudo isso por um motivo. Neste mês de janeiro está sendo comemorado os 75 anos do Elvis Presley. Como andou saindo muita coisa sobre ele na mídia, resolvi ler um pouco da história dele e li o livro Elvis e Eu escrito pela mulher dele Priscila Presley. Resumo da ópera: desde os 14 anos ela foi inteiramente dedicada a ele...não saía, não trabalhava, só vivia a disposição dele. Ele, no entanto, a traía, desprezava e muitas vezes tratava mal. Trocentos anos depois, quando ela finalmente pediu o divórcio, ele escreveu a música dele que acho a mais bonita 'Always on my mind'. Agora lê a letra. Vê se o Elvis não tinha um puta problema de timming...ai, ai, os homens....

Always on my mind
Sempre em Meus Pensamentos

Talvez eu não tenha te amado
Com tanta frequência quanto poderia
Talvez eu não tenha te tratado
Tão bem quanto deveria
E se eu fiz você se sentir a segunda melhor
Garota, desculpa, eu estava mentindo
Você sempre estava em meus pensamentos
Você sempre estava em meus pensamentos
E talvez eu não te abracei
Todos aqueles momentos solitários
E eu acho que nunca te disse
Que sou muito feliz por você ser minha
Pequenas coisas que eu deveria ter dito e feito
Eu simplesmente nunca me dei ao trabalho
Você sempre estava em meus pensamentos
Você sempre estava em meus pensamentos
Diga-me,
Diga-me que seu doce amor não morreu
Me dê
Me dê mais uma chance
De te manter satisfeita
Eu te manterei satisfeita
Pequenas coisas
Que eu deveria ter dito e feito
Eu simplesmente nunca me dei o trabalho
Você sempre estava em meus pensamentos
Você sempre estava em meus pensamentos

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Olha, ela já usava esmalte nude em 1900 e Guaraná com rolha #achochique

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Devagar se vai ao longe...


Não sou uma boa cozinheira. Nem nunca vou ser. Quando era pequena adorava ajudar minha avó a fazer bolos, tortas e roscas. Mas veja bem: eu era PEQUENA e adorava AJUDAR. Ou seja, a responsabilidade não estava em minhas mãos.


Enquanto morava com meus pais, fazer as refeições nunca foi responsabilidade minha. Minha mãe me ensinou algumas coisas e graças a ela faço um ótimo miojo, um bom macarrão alho e óleo, uma deliciosa panqueca e ovos, que são minha especialidade: omelete, pochet, mexidos, fritos, duro ou mole, não há tempo ruim. faço qualquer um. Ah, também faço um belo macarrão com molho de queijo, esse graças a minha dinda Rita - que me ensinou mais de uma vez - e que se tornou a comida favorita do Marcelo (entre as que eu faço, vamos deixar bem claro)


Mas não sei fazer arroz. Muito menos feijão. Ganhei uma panela de pressão Tramontina de R$ 190 no casório e ela tá lá, linda, limpa e na caixa. Nem carne cozida acerto. Sei que culpa disso tudo é do meu paladar infantil, afinal, se eu não como arroz, feijão e carne cozida, para que aprenderia fazer, não é mesmo? Mas às vezes bate uma tristezinha. Afinal, eu casei, e gosto de agradar o maridão pelo estômago.


A panqueca, diga-se de passagem, aprendi a fazer por causa dele. A primeira vez que ele foi na minha casa (na minha mãe) ainda erámos amigos - e não namorados - ele comeu oito, eu disse 8. Para uma pessoa que estava na casa de alguém pela primeira vez, esse não é um número baixo, certo? Então conclui que ele gostava da coisa, e uma vez quando fomos para a praia resolvi fazer. 


Queria agradá-lo e mostrar que eu também podia. Eu disse também porque, durante o tempo que fomos amigos e ele foi noivo, eu ouvi várias vezes ele dizer: estávamos na praia e ela - a noiva - fez camarão na moranga, estavámos na praia e ela fez strogonoff, estávamos na praia e ela fez cuscuz (internamente sempre mandava ela e ele tomarem nos respectivos cuscuz, anyway...)


Logo que casamos, o Marcelo um dia me pediu para fazer risoto de camarão. Ele bem sabe que eu faço tudo que me pede - e por isso me coloca nessas enrascadas. Mas não me saí mal não. Peguei uma receita na internet, comprei os ingredientes como mandava lá e fiz tudo certinho: temperei o camarão com limão e sal, fiz o molho, juntei o tomate, o pimentão, o cheiro verde, o extrato de tomate  e fiz as quatro xícaras de arroz. Já contei que não como arroz, muito menos risoto? Pois é, sendo assim, como ia saber que quatro xícaras de arroz, que era o que estava escrito na receita, era muito só para ele? Conclusão: ficou ótimo. E no elevador colocamos uma plaquinha: doa-se risoto de camarão!


Enfim, tudo isso para chegar ao meu bife a milanesa do último domingo (só cozinho no almoço de domingo. Sábado almoçamos fora). Eu sou carnívora ao extremo. O Marcelo é mais para os peixes e frutos do mar. Mas eu sinto uma falta imensa de comer carne. Aliás, a única coisa que sinto falta de morar com meus pais é a comida da minha mãe. O quiabo, o brocóli, o bife com queijo, o lagarto cozido, o filet grelhado ou a parmegiana me fazem tanta falta, enfim...vez ou outra me arrisco a fazer (menos o que exige panela de pressão). E costuma dar certo. Mas com o bife a milanesa, eu penei...


Na primeira vez o treco ficou tão duro e grosso, que nem todo o amor que o Marcelo sente por mim o fez engolir aquilo. Era a farinha que estava errada. Minha mãe falou umas 900 vezes: use farinha de rosca, e eu fui lá no mercado e comprei a de mandioca. Da segunda vez foi o tempero. Eu não uso vinagre, odeio muito o cheiro dele. Certa vez ao fazer um frango minha mãe disse: coloque um pouco de vinagre para tirar o cheiro de frango. Avisei que não tinha e ela me pediu para substituir por limão. então, obviamente, quando ela me disse para temperar o bife com alho, sal, óleo e vinagre, não tive dúvida e enchi a carne de alho, óleo, sal e limão. Não preciso nem dizer que neste dia, o almoço de domingo foi macarrão com atum. O Marcelo me zuava tanto que chegou a escrever uma resenha do meu bife a milanesa para o blog Resenha em 6. No texto ele dizia que essa era a melhor comida para quem estava de dieta, porque era absolutamente incomível;


Ok! Mas como sou persistente, no último domingo fiz de novo e deu certoooooooooooooo...uhuuuu!!! Matei a saudades de comer bife a milenesa e ainda vi o Marcelo dobrar a língua para falar do meu bife. Alex Atala que se cuide!!!! hehehe
Não tirei foto do bife, mas essa foi a primeira picanha grelhada que fiz. Ficou com uma cara bem boa, não??

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Maluquinha....


Ok, podem me chamar de louca, pirada, maluca....mas o meu mais recente e constante sonho de consumo é o livro Casar - Caderno de Anotações e Memórias, da Vera Simão. 

Pelo que li no blog de garotas que estão prestes a casar, ele é um scrapbook onde você registra os preparativos, detalhes do casório, os presentes, os convidados, o convite, a festa...tipo aquele álbum do bebê onde você coloca a primeira palavra, qual o primeiro dente que caiu, quando deu o primeiro passo (meu pseudo-afilhado ganhou um de mim e do padrinho dele, o Marcelo, de Natal), mas esse livro que quero é para noivos.


Sei que meu casório já foi e que os preparativos já aconteceram há mais de 2 anos, mas adoro essas coisas e quando casei não tinha :o(. 


E eu tenho tantas boas histórias para contar, guardar e recordar...para mostrar para os meus netos (filhotes de cachorros se interessam por essas coisas?): o Marcelo me pedindo em casamento, meu pai só sabendo do casório depois que eu já tinha comprado a cama....Aliás, a compra da cama teve duas situações que valem a pena ser contadas:


Primeira - estava eu, o Marcelo e minha mãe em uma loja vendo uma king size da Probel (aliás recomendo muito, a cama, não a loja). Eis que a mulher nos fala: é importante também que você compre um protetor de colchão. Quando você for surpreendida pelos jatos mestruais a noite (oi?? jatos menstruais???) o colchão não ficará manchado. O Marcelo olhou para mim chocado, quase desiste do casamento achando que ia jorrar sangue de mim e atingí-lo de madrugada...
Segunda - em uma outra loja, a mulher querendo me convencer de comprar um outro modelo de colchão solta: esse é ótimo, as molas individuais fazem com que, se ele se mexer do lado dele, não vai balançar você. Aliás, se você engordar e ficar com 130 kg (na época eu pesava 60kg) ele nem vai perceber....não resisti e soltei: moça, se eu ficar com 130 kg ele VAI perceber....adendo: comprei esse modelo. o marcelo respira um pouco mais forte, parece que estou vivenciando um terremoto. total propaganda enganosa.


Viram como eu mereço o livro??? Se bem que essa história de casório anda meio estranha na minha cabeça. Além do livro de preparativos, estou querendo casar again. Só para poder usar a sandália abaixo com um vestido curtinho...mas Marcelo disse que só renovaremos os votos na Europa (olha que chique)!



Vou levar a sandália na mala!!!!!!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Temporada "só penso em férias"...


Está oficialmente decretado o início da temporada "só penso em férias"...ainda faltam uns dois meses, mas...sonhar não custa nada e ajuda a gente a trabalhar melhor, heheheh


sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Sobre o ano passado, o novo ano e os anos que virão


Nossa, olhando meu blog vi que, tirando o cartão de Natal e a pesquisa sobre casamento, não escrevo nele há séculos...a última vez que escrevi ainda era mãe de um único filho e estava casada há menos de dois anos, ai, ai, ai...segue uma atualização!


Novo filho | Lino: fofo, simpático e gigante | O cachorro mais feliz do mundo | Théo continua fofo, ranzinza e agora sem pelos | Filho mais velho = xodó especial | Dois anos de casada e uma aliança linda de ouro no dedo | Presente do maridão | Tem um coração de rubi dentro | Ladrões: esqueçam essa última informação | Natal: amo | Casa decoradíssima | Presentes, muitos. Muitos mesmo | Amo minha box GG | Além do marido, dos filhos e das fotos, levo ela se a casa pegar fogo | Ano Novo: relax | Espumante com cereja e lichia | Tudo de bom | Bomba: proposta de trabalho irrecusável | Recusei | Fiz a escolha certa, certeza | Planos, muitos planos | Quero férias | 5 dias em Ilhabela vai ser incrível | Quero um livro para planejar meu casamento, embora já seja casada (sou normal?) | Faltam 3 meses para o meu aniversário | Já planejei o que farei: spoleto, cinema e pizza para os amigos a noite | 30 anos, tô ficando velha | Meu marido é o melhor do mundo | Meus cachorros também | Tô feliz, como nunca estive antes | Realizada e cheia de planos!
 

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